O prêmio Fashion Futures é uma iniciativa do Instituto C&A, pilar social da C&A Brasil, com o objetivo de reconhecer, fortalecer e dar visibilidade para personalidades, projetos e organizações que estão trabalhando por um futuro da moda mais justo, diverso, sustentável e regenerativo.
Para participar, o público pôde se inscrever nas categorias de premiação ou votar e reconhecer as personalidades que estão construindo uma moda com mais sustentabilidade.
O Fashion Futures 2021 encerrou. Mas esperamos por você na próxima edição!
O Fashion Futures vai investir R$ 180 mil para fortalecer o desenvolvimento sustentável da moda brasileira.
Recebemos inscrições de mais de 300 projetos que estão construindo a moda de maneira mais justa, diversa e sustentável. Com isso, a nossa banca de avaliação teve a difícil tarefa de destacar um de cada categoria.
Os nossos parabéns aos ganhadores: Comas (Inovação e Tecnologia), Liga Transforma Moda Sustentável (Design Sustentável), Daterra Project (Negócio com Impacto Social) e Ateliê TRANSmoras (Projetos Sociais).
Conheça eles:
Oricla é uma solução que sistematiza a criação e produção de novos tecidos, feitos mediante upcycling, a partir de resíduos têxteis gerados na fase do corte em confecções. O tecido foi originalmente desenvolvido pela marca Comas, em 2016. O processo se iniciou após visitas a fábricas de confecção de camisaria masculina, enxergaram uma oportunidade para confecção de novos tecidos, mediante upcycling, a partir das sobras da fase do corte da produção. O trabalho começou pela análise quantitativa e qualitativa do material, buscando encontrar, nas formas que ficam na mesa de corte após a retirada dos moldes cortados, módulos e formas que possam ser unidas para formar os novos tecidos.
Oricla é uma solução que sistematiza a criação e produção de novos tecidos, feitos mediante upcycling, a partir de resíduos têxteis gerados na fase do corte em confecções. O tecido foi originalmente desenvolvido pela marca Comas, em 2016. O processo se iniciou após visitas a fábricas de confecção de camisaria masculina, enxergaram uma oportunidade para confecção de novos tecidos, mediante upcycling, a partir das sobras da fase do corte da produção. O trabalho começou pela análise quantitativa e qualitativa do material, buscando encontrar, nas formas que ficam na mesa de corte após a retirada dos moldes cortados, módulos e formas que possam ser unidas para formar os novos tecidos.
A Liga Transforma Moda Sustentável se caracteriza como um negócio de moda sustentável com impacto social. A missão da organização, localizada em Salvador (BA), é fomentar articulações estratégicas no mercado da moda, da beleza e de outros segmentos para captação de resíduos têxteis (retalhos de tecidos e peças usadas e/ou com avarias) com a finalidade de investir na criação de novos produtos de moda com design sustentável. E a partir disso, levantar investimentos de capital para aplicação em práticas de impacto social em prol do protagonismo feminino de mulheres em vulnerabilidade e risco social.
A Liga Transforma Moda Sustentável se caracteriza como um negócio de moda sustentável com impacto social. A missão da organização, localizada em Salvador (BA), é fomentar articulações estratégicas no mercado da moda, da beleza e de outros segmentos para captação de resíduos têxteis (retalhos de tecidos e peças usadas e/ou com avarias) com a finalidade de investir na criação de novos produtos de moda com design sustentável. E a partir disso, levantar investimentos de capital para aplicação em práticas de impacto social em prol do protagonismo feminino de mulheres em vulnerabilidade e risco social.
Daterra Project é um projeto socioambiental que desenvolve tecidos sustentáveis a partir do reaproveitamento de resíduos têxteis de confecções de jeans em Pernambuco, local que concentra o segundo maior polo têxtil do país. O objetivo do projeto é promover atitudes mais positivas diante deste cenário, e com isto criar condições e oportunidades para garantir o desenvolvimento sociocultural em comunidades menos favorecidas desta região. Esperam que esta mudança na forma de lidar com os resíduos têxteis possam provocar transformações sociais, ambientais e econômicas.
NEGÓCIO COM IMPACTO SOCIAL
PRÊMIO - R$ 30 MIL
RIACHO DAS ALMAS - PE
Daterra Project é um projeto socioambiental que desenvolve tecidos sustentáveis a partir do reaproveitamento de resíduos têxteis de confecções de jeans em Pernambuco, local que concentra o segundo maior polo têxtil do país. O objetivo do projeto é promover atitudes mais positivas diante deste cenário, e com isto criar condições e oportunidades para garantir o desenvolvimento sociocultural em comunidades menos favorecidas desta região. Esperam que esta mudança na forma de lidar com os resíduos têxteis possam provocar transformações sociais, ambientais e econômicas.
O coletivo Ateliê TRANSmoras, de Campinas (SP), vem desenvolvendo tecnologias por meio da moda, utilizando a transmutação têxtil e a reutilização de materiais descartados, para reduzir as vulnerabilidades das pessoas trans em um contexto de insegurança, visando a autonomia de suas produções artísticas. A rede é composta por costureiras e vários outros profissionais dentro da cadeia da moda, arte, cultura e tecnologia. Identificam a oportunidade de aumentar o impacto social e fortalecer uma rede criativa de pessoas trans dando um passo além da formação em corte e costura, abordando também produção cultural, negócios e estratégias para acompanhar esse grupo.
O coletivo Ateliê TRANSmoras, de Campinas (SP), vem desenvolvendo tecnologias por meio da moda, utilizando a transmutação têxtil e a reutilização de materiais descartados, para reduzir as vulnerabilidades das pessoas trans em um contexto de insegurança, visando a autonomia de suas produções artísticas. A rede é composta por costureiras e vários outros profissionais dentro da cadeia da moda, arte, cultura e tecnologia. Identificam a oportunidade de aumentar o impacto social e fortalecer uma rede criativa de pessoas trans dando um passo além da formação em corte e costura, abordando também produção cultural, negócios e estratégias para acompanhar esse grupo.
Foram quase 36 mil votos de pessoas que se engajaram para tornar a moda mais representativa.
Nosso muito obrigado a Nelsa Nespolo, Rafaela Pinah, Lucas Leão e Zaya pelo trabalho inspirador. Vocês também são o futuro da moda.
E parabéns a Carol Barreto, Personalidade da Moda 2021 escolhida pelo público.
Carol lidera o projeto Modativismo na Bahia, privilegiando em seus trabalhos a participação de costureiras locais, sobretudo mulheres negras.
Acredita na educação de moda como catalisadora de questões sociais e raciais. Privilegia olhares sobre memórias de mulheres negras e as possibilidades de se pensar as narrativas individuais para compreensão da moda como contribuição aos ativismos feministas e antirracistas.
Carol é uma mulher negra, jovem, artista e empreendedora, autodidata em design de moda e, também, como empresária, criando coleções numa perspectiva afrofuturista na tentativa de romper com os repetidos estereótipos de negritude e de baianidade.
Dono da primeira marca brasileira a comercializar roupas digitais. Apostando que o digital muito em breve se tornará uma extensão do físico, o designer aposta que as NFTs, tecnologia de criptografia digital, é bastante promissora.
Idealizadora da Justa Trama - marca e rede desde o plantio até a produção de roupas de algodão orgânico. O modelo de negócio coloca os trabalhadores(as) no centro, dominando todas as etapas e processos produtivos e de gestão.
Pesquisadora, stylist, diretora de arte, mulher, negra e transgênero. É gestora e diretora criativa da Coolhunter Favela, um laboratório de pesquisas etnográficas, que busca localizar e decodificar tendências e movimentos populares brasileiros.
É a primeira modelo em ascensão do casting da Ford Models Brasil com ascendência indígena. Carrega consigo o compromisso com a descolonização da moda, permitindo que o setor possa oferecer espaço para todos. É uma das fundadoras do Coletivo Indígenas na Moda.
Conheça as pessoas que compõem a nossa banca de avaliação e nos apoiam na seleção das personalidades e iniciativas.
Fundadora da Feira Preta, plataforma voltada para o fortalecimento do empreendedorismo negro. Presidente da PretaHub, polo de criatividade, inventividade e tendências pretas.
Artivista indígena que busca descolonizar a moda. Uma das fundadoras do Coletivo Indígenas na Moda e proprietária da marca Nalimo.
Diretora executiva do Fashion Revolution Brasil, organização em prol da sustentabilidade na moda. Também é editora contribuinte de Sustentabilidade da revista Vogue.
Colunista da revista ELLE, onde escreve ideias sobre negras maneiras de vestir. Também é curadora-adjunta de moda do Museu de Arte de São Paulo (MASP).
Com o lema “Acredite no seu axé”, o estilista possui sua própria marca de nome homônimo, onde desafia o preconceito racial através de criações repletas de referências afro-brasileiras e indígenas.
Diretor Comercial e de Produto do Feminino da C&A Brasil com dez anos de experiência dentro do varejo de moda. Compõe o Conselho de Administração do Instituto C&A.
Diretora do Colabora Moda Sustentável. Consultora nas áreas de sustentabilidade, responsabilidade social e desenvolvimento local na Reos Partners.
Stylist há mais de 20 anos, é também professor na Faculdade Santa Marcelina. Já foi editor de moda em diversas revistas.
Reescreve as narrativas da deficiência no consumo e na moda. Idealizadora do Meu Corpo é Real, plataforma que constrói pontes entre marcas e consumidores com deficiência.
Pesquisadora de Tendências e Comportamento do Consumidor. É Chief Visionary Officer (CVO) da Tendere, organização que pesquisa tendências e soluções em negócios criativos.
